terça-feira, 16 de dezembro de 2014


"Poesia depois de pronta não deve habitar gavetas. Deve ganhar as ruas conquistar pessoas e correr mundo."

(Baseado numa conversa com Roberto Fabri no Bar do Pardal, (São Domingos - Niteroi - RJ)...certa noite).


" A arte não tem forma, corpo ou paradigmas cronológicos. Amorfa que é, necessita de veículos que a manifestem e a concretizem no campo dos sentidos. Esses eleitos, no entanto, tornam-se parte dessa própria força, e escolhidos que são, tornam-se seres ambíguos, meio natureza, meio arte, assustadores e belos, monstruosos e maravilhosos, temidos e desejados...parte multifacetada de um sopro avassalador que incessantemente cria e destrói, pois também de sua destruição vem o novo." 

Roberto Fabri

"Muitos desses poemas nascem num jorro, num intervalo de concerto, na mesa de um bar, olhando a mulher amada, e passam, a posterior, por um processo de reciclagem,  pode-se dizer,  onde a técnica vai se impor e aquilo que brotou num vendaval vai ser domesticado e traduzido para emoção do texto".

Coelho de Moraes

Agredecimentos  ao pessoal que deu força no lançamento do Livro "Os Olhos de Vera"
Obrigado: Rodolfo Bragantine, Luiz Carlos , Sérgio Tannus, Marco Antonio Coelho de Moraes, Roberto Godofredo Fabri, Lilian França, Profª Heloisa Helena Carestiano Fidalgo, Antônio Flávio (Peixe) e Cabral do DCF UFF.
Para nova empreitada, agradeço o pessoal que ajudou na elaboração deste presente para Heguiberto Martins, amigo, parceiro de "canções e momentos" . Ajudaram em mais essa nova empreitada:e (Site "Os Olhos de Vera") são:
Marcelo Baptista e André Fossalusa e Rodolfo Bragantine.

Todas as poesias são da  autoria de Heguiberto Martins & Paulo Silva - Exceto:  Vila Rica  de Paulo Silva e Raul Menezes / ​Sem Rumo : Letra de Paulo Silva & João Morigno (João Palavrinha) e Espelhos de Paulo Silva e Rodolfo Bragantini.

Agradecimentos:
A todos os amigos.
A minha mulher

Aos nossos pais & filhos.


A musica fundamental para escrita



Sometimes
Simply look to the sky
Sometimes
I like to feel the mountain air
Sometimes
Being in the woods brings me peace
Sometimes
Stare into the sun
My eyes darken my thinking is far more
I just get paralyzed when you look at me

Sometimes
I hear what my daughter says
A word spoken by her
Does blow my mind creations

Sometimes
my princess pisses me off
But love is simply that most

Sometimes/ Translaters (Paulo Silva - 2013)


O Gordo trafega 
Na terra ou no chão, 
Pesado não é coração de leão.

Navegam nos Planos,
Entram pelos canos
Por amores sinceros
Brigando pelo que é certo
E a sinceridade levada
A fogo e ferro.

Escorregam no lirismo
Mais esperto, 
Sonham ser geniais


(O GORDO E O MAGRO - 1997)



Poesia manifesto


Céu azul,
Na primavera de tempestades.
Da janela vejo o horizonte sem nenhuma nau à chegar
Nenhuma chegada, nenhuma esperança
Então me junto aos outros e seguimos pela rua
Bradando palavras de ordem,
Sem bandeiras, sem mártires ou heróis.
Como disse antes nada de novo no horizonte
Nenhuma nau a chegar com boas novas
Esperanças se mostram vazias quando alguns tiram proveito
Os argumentos para não perder a calma estão se esgotando.
Alguns tentam tirar proveito, mas estamos determinados
Seguimos enfrente, assim seremos notados...
"Grupos isolados perdem o rumo
Chamamos eles de volta, mas esses já estão perdidos."
Nenhuma bandeira, nenhum herói, nenhum cacique, nenhum mártir,
Ninguém tirando proveito, assim teremos êxito...todos tem a ganhar
Está um céu azul de manhã
É primavera e a noite tudo se transforma
Somos forte outra vez e caminhamos juntos, o gigante acordou!
Os ratos se esconderam e tentam se defender com ameaças,
Mas estamos determinados, ninguém lidera apenas somos determinados,
apesar de ninguém assumir
Estamos juntos, a vontade é a mesma...
"Grupos isolados perdem o rumo
Chamamos eles de volta, mas esses já estão perdidos."
Porque não nos deram atenção quando agíamos na lei?
Agora isso é só o início...nada de disfarçar a insatisfação com alegrias fabricadas
Queremos liberdade, não seremos sitiados em nossos castelos,
construídos com trabalho digno
Somos a força e ditamos as regras, só rezo que grupos isolados não se aproveitem como antes e nos roubem a esperança que aqueles que ditam a moda insistem em nos vestir de clows tristes.
Sejamos fortes iremos resistir eles não tem chance... se estivermos realmente juntos e o bem de todos o ideal.
...Céu azul da primavera dos trópicos....

Primavera dos trópicos "visões e sonhos" (Paulo Silva - 2013)




"...Eu sonhei outro mundo, meu amor
E a paz morava na nossa casa mil pessoas como nós
Sem palavrqas por dizer..."  (Faça Seu Jogo - Lô e Marcio Borges).

...Um grande país eu espero, espero do fundo da noite chegar,,," (Clube da Esquina nº 1, Milton Nascimento)

"...Porque se chamavam homens, também se chamavam sonhos e os sonhos, não envelhecem. Em meio a tantos gases lacrimogênios, ficam calmos, calmos, calmos...
...e o "Rio" de asfalto e gente, entorna pelas ladeiras, entope o meio fio. Esquina mais de um milhão, quero ver então a gente, gente, gente..." (Clube da Esquina nº2, Lô, Marcio Borges & Milton Nascimento).










A Poética de Heguiberto Martins.


É com imenso prazer que abro aqui a "ABA" com este nome "Heguiberto Martins" (Guiba), tentando reunir boa parte da produção de um dos maiores poetas que tive (tenho) a sorte de conhecer, conviver e aprender sobre a arte da escrita da forma que há muito vinha persseguindo, palavras sutis, temas marcantes e de sentimentos à flor da pele. É dificil falar sobre a poesia deste cara, meu amigo, parceiro e irmão de fé e vida. Espero reunir aqui o melhor da produção desse ilustre desconhecido a quem tanto admiro, não só eu mais um monte de gente bôa também.

à Vida                                                                                               o universo

Já faz um calor
Que não nos aquece
E o rosto brilhante
Tão semelhante ao meu,
Respira cada gota do ar humido.
E renova de sal
O gosto na lingua acre
Dos males do fígado..

(Certeza) Verão - Heguiberto Martins)

 

Mais noite, 
Menos noite,
Eu alcanço
Essa estrela
Fugidia...

(Quasar - Heguiberto Martins)

Eu
É singelo o fim que espero,
Aguardando no fundo da cama,
Que as cobras venham morder meus pés,
Quebrar minhas pernas, me engolir.
Rastejantes como o ódio, 
Resolutas como um raio, 
Infinitas como a mulher.

(Fetiche - Heguiberto Martins)

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Os olhos de Vera

Rio de Janeiro , RJ Brasil
osolhosdevera@n2.com.br
 
Rio de Janeiro, 04 de Setembro de 2013 – Primavera

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