terça-feira, 16 de dezembro de 2014


POESIA A QUATRO MÃOS

Senhoras e Senhores, trago boas novas, eu vi a cara da morte e ela estava viva....(Cazuza)


Uma canção é leve  e pode sustentar toda emoção que pesa demais...(Lô Borges & Ronaldo Bastos)


Dorme meu bem
Que eu canto essa canção
Me faz tão bem
O  silencio do teu sono
Nanda já foi dormir
Agora quem vai é você
Por último vou eu,
Depois que eu terminar
Essa canção que eu fiz
Pra você
Que eu fiz pra nós
E eu nem terminei.
Dorme meu amor
Lá fora os carros passam
E os homens  se disfarçam
Em busca desse falso poder
Você vai dormir
Eu sei vai sonhar
Espero que nesse sonho 
O mundo seja bem melhor
Enfim...

(DORME MEU BEM (Down,Down, Down) - 2001)

Quantas coisas
Já passei
E o tempo
Parece não correr

E eu grito no tempo
Suplico ao vento
Mas pra nós 
Só resta o tempo

Mas para nós 
Só resta o vento
Mas pra nós só resta acreditar
Em algums coisa bôa.

Vento leva  vida e traz
E o tempo espera e faz
E o vento traz sementes
Que o tempo as faz brotar

Que o vento leve essas
Crises malucas
Que o tempo as enterre
Que o vento traga junto a fé
Que o tempo já deixou pra traz

(O TEMPO E O VENTO - 1988)

A fé 
Desagua no meu pé
Nem sempre é o que se quer

(Fé - 2013 )

Cabeças confusas
Entre conflitos de gerações
Nações em luta
Pelo poder é a destruição
Entre conflitos estamos
E sem querer nos lutamos
Sem saber o porque da luta
Eles nos dominam.
Destroem tudo por nada
Sem ter dó de ninguém
E eu só queria ter um alguém
Uma menina
Fundiu minha cuca me pirou
Queria o mundo e ela
Ou parte deles na mão.

(CONFLITOS - 1986)

São acontecimentos cotidianos
Que aparecem na vida urbana
Carros em disparada
Mortos na calçada
Pessoas querendo
Sempre mais pra sí
E eu me pergunto
Será que é necessário
Usar dessas armas boçais
São acontecimentos
Cotidianos que aparecem
Na vida urbana
A sede de poder
Dominio monetário
Tornando as pessoas
Tão frias sem amor
Eu ainda sou feito de vento!
E gosto de correr mundo
Por onde passo deixo minha marca
Não vejo, não ouço
Nem sinto...
E continuo a viajar...

(Sou Vento  20/11/2013)


India,
Dominio Inglês
India,
Dominio Inglês
Domine o Inglês
Dominar pra que
Se podemos nos unir
Mudar nosso constume
Sugar pequenos mundos
India,
Dominio Inglês
India,
Dominio Inglês
Preconceito de cor
Do colonizador
Num país de Índus
Joguem esse chá
No lixo europeu
Pois esse dominio é seu
É seu...
O dia do terceiro mundo
O dia do terceiro mundo
India,
Dominio Inglês
Dominine o Inglês

Um homen em seu manto branco
Lidera uma revolta passiva
Quit India
Quit India
Mas eu o vi partir...

(India - 1988)


Esse jeito que tenho
De fazer as coisas
Pensando no mundo

Vendo o indo e vindo
Das pessoas,
Na mesma e à toa.

Não há segunda feira
Que eu não esteja morto
Nem domingo que eu não me sinta triste.

De que trabalho se vive
De que dinheiro se ganha
Em toda vida um ponto
Em todo ponto se apanha.

E esse jeito que tenho
De ver mais além
De seguir naquele trem
Que partiu sem pressa.

(DESSE JEITO - 2013)

O vento corta
O mundo gira
Meu corpo fica,
Estático e vivo
O tempo é luz
De velocidade constante.
Meu corpo fica.
Nada se explica
E o tempo vai.

(MEU CORPO FICA - 2013)


O que encanta nesse olhar 
Não distância a menina, o moleque,
a inocência.
A fúria velada quando por menos contrariada,
mimada.
A vontade que arde, cava, busca, caça o êxito a fama, inflama
seu ego
Um grito de estar vivo, a ser ouvido.
E novamente haverá sol, pois onde há brilho
Há esperança.

(Do Ira)


São acontecimentos, cotidianos
Que aparecem na vida urbana
Carros em disparada, mortos na calçada,
Pessoas querendo, sempre mais para si
E eu me pergunto:
Será que é necessário?
Usar dessas armas bossais?

São acontecimentos cotidianos
Que acontecem na vida urbana
A sede de poder,
Domínio monetário
Tornando as pessoas
Tão frias sem amor...
“vivendo nesse louco amorrr”**...cotidiano...
Vivendo nesse louco...cotidiano


COTIDIANO - 1987)
**Júlio Barroso (Nosso Louco Amor)

Ando meio cheio de estar vazio...
crio um veio no meu rio que desagua
em coisa alguma Bruma do que fui
se desfaz enquanto o veio escorre
por entre os dedos e medos
se instalam como corais.

Há tempos não choro.
E por demais me demoro
em esperas colossais...
Quisera tocar uma vez mais
o que me espera.
Saber, antemão, o foi e o que não virá..
(Copo sem fundo)

Nem iludido Nem tranquilo 
A sombra ainda é de desconfiança
Tiraram tudo de nós, inclusive a esperança. 
O que antes era virar a direita ou esquerda hoje é a oportunidade 
e o que foi dito aos berros foi esquecido e tipo como de momento.
Caliuga!!
Mas nós feitos de vento e cor e luz
Não fiquemos à esperar que os corvos devorem nossas vidas 
num planalto de fariseus.
Não vivam amanhecendo todo dia cantando
que o antes era o melhor
Vivamos o agora e o futuro
não deixemos que apaguem e nem confundam nossa fé.
Ainda sigo enfrente.

(DEVERÁ SER...)










Sometimes
I just look to the sky
Sometimes
I like to feel the mountain air
Sometimes
Being in the woods brings me peace
Sometimes
I Stare into the sun
My eyes get dark and my mind go very far
I just get paralyzed when you look at me

Sometimes
I hear what my daughter says
A word spoken by her
Blows my mind creations

Sometimes
my princess pisses me off
But my love is simply bigger than that
(Sometimes)

Concordo,
Discordo,
E torno a concordar,
Em torno do meu
Do seu
E volta a Discordar.
As palavras se cruzam
Se desafiam
Se misturam
Por aqui e por lá
Se cansam
Concordam, discordam
Vivendo num lá e cá...

(lá e cá)

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